Descrever a origem e toda a história da escrita demandaria muitos livros, pois é um assunto difícil de esgotar e é tão importante que não se trata apenas de imprimir letras e números, mas de uma ciência, a tipologia.
Basta conhecer suas categorias e famílias existentes e escolher as que
mais podem ser úteis.
Trata-se, portanto, de uma escolha pessoal do profissional.
A tipologia é uma arte que nunca se esgota o aprendizado.
Em uma peça gráfica saber usar os tipos, balancear, trabalhar com 2 tipos
ao mesmo tempo, usar uma serifa e uma sem serifa na mesma peça, pode resultar
em uma obra-prima ou uma poluição visual, portanto, não é uma tarefa fácil de
executar, é preciso conhecer certas regras estéticas e de diagramação (alinhar,
ordenar os tipos).
Já a tipografia que inicialmente era um termo usado para um sistema de
impressão, que usa clichês de metal compostas de letras, números e símbolos,
agora também serve para se referir ao uso de fontes ou tipos para a criação de
uma imagem compostas de letras, números ou símbolos.
A palavra fonte vem do latim fundere (fundir), técnica usada para fazer
tipos de metal. Portanto, usar o termo fonte ou tipo, para definir esses
caracteres que você está lendo e vendo, dá no mesmo.
Fonte, em artes gráficas, é uma variedade de caracteres de um mesmo tipo.
Usar um tipo ou uma fonte no Corel Draw ou Indesign tem o mesmo significado.
Cada fonte é formada por uma família que pode ser italic, bold, normal,
medium, extrabold, condensada, etc.
Também existem categorias de tipos: antigo, moderno, com serifa, sem
serifa, manuscrito, decorativo.
Os tipos antigos são os que eram usados em livros antigos, letras
manuais, bem desenhadas, serifadas, à bico de pena. São antigas não por serem
velhas, ultrapassadas, mas pelo tempo que foram criadas.
As modernas vieram com a tecnologia informática.
Suas serifas são mais finas e retas, algumas com traços grossos e finos.
Serifas são traços retos nas pontas dos caracteres, são aquelas perninhas
das letras.
Fontes sem serifa não são necessariamente fontes recentes, contemporâneas,
mas com a informática, milhares de tipos apareceram.
Os manuscritos simulam as escritas feitas à mão, algumas derivam de
letras antigas à bico de pena de livros e manuscritos, por isso o nome
manuscrito.
Os decorativos são textos irregulares, fantasiosos, supermodernos,
desenhados, que fogem um pouco às fontes convencionais com serifa e sem serifa.