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domingo, 19 de janeiro de 2020

Tipologia - O uso dos tipos





Descrever a origem e toda a história da escrita demandaria muitos livros, pois é um assunto difícil de esgotar e é tão importante que não se trata apenas de imprimir letras e números, mas de uma ciência, a tipologia.




O termo “tipologia” possui diversos significados. Na arquitetura possui um significado; na arqueologia, outro; na psicologia, outro. Mas nas artes gráficas, é o estudo ou uso de tipos ou fontes.

Novos tipos ou fontes surgem a cada dia com a ajuda da informática; seria uma tarefa árdua catalogar tudo, e pior ainda ter todas instaladas no seu computador, pois carregaria a memória e deixaria seu computador muito lento, sem falar em dias que levaria para visualizar todas a fontes.

Quem trabalha com as fontes (ou tipos), não necessita ter milhares delas instaladas para usar em suas peças gráficas, algumas dezenas seriam necessárias para o trabalho, outras dezenas já vem instaladas no seu Windows, outras dezenas em seus programas gráficos, e outras dezenas você nunca usará...
Basta conhecer suas categorias e famílias existentes e escolher as que mais podem ser úteis.
Trata-se, portanto, de uma escolha pessoal do profissional.
A tipologia é uma arte que nunca se esgota o aprendizado.
Em uma peça gráfica saber usar os tipos, balancear, trabalhar com 2 tipos ao mesmo tempo, usar uma serifa e uma sem serifa na mesma peça, pode resultar em uma obra-prima ou uma poluição visual, portanto, não é uma tarefa fácil de executar, é preciso conhecer certas regras estéticas e de diagramação (alinhar, ordenar os tipos).
Já a tipografia que inicialmente era um termo usado para um sistema de impressão, que usa clichês de metal compostas de letras, números e símbolos, agora também serve para se referir ao uso de fontes ou tipos para a criação de uma imagem compostas de letras, números ou símbolos.
A palavra fonte vem do latim fundere (fundir), técnica usada para fazer tipos de metal. Portanto, usar o termo fonte ou tipo, para definir esses caracteres que você está lendo e vendo, dá no mesmo.
Fonte, em artes gráficas, é uma variedade de caracteres de um mesmo tipo. Usar um tipo ou uma fonte no Corel Draw ou Indesign tem o mesmo significado.
Cada fonte é formada por uma família que pode ser italic, bold, normal, medium, extrabold, condensada, etc.
Também existem categorias de tipos: antigo, moderno, com serifa, sem serifa, manuscrito, decorativo.
Os tipos antigos são os que eram usados em livros antigos, letras manuais, bem desenhadas, serifadas, à bico de pena. São antigas não por serem velhas, ultrapassadas, mas pelo tempo que foram criadas.
As modernas vieram com a tecnologia informática.
Suas serifas são mais finas e retas, algumas com traços grossos e finos.
Serifas são traços retos nas pontas dos caracteres, são aquelas perninhas das letras.
Fontes sem serifa não são necessariamente fontes recentes, contemporâneas, mas com a informática, milhares de tipos apareceram.
Os manuscritos simulam as escritas feitas à mão, algumas derivam de letras antigas à bico de pena de livros e manuscritos, por isso o nome manuscrito.
Os decorativos são textos irregulares, fantasiosos, supermodernos, desenhados, que fogem um pouco às fontes convencionais com serifa e sem serifa.